A decisão de Donald Trump de aplicar tarifa de 100% sobre filmes produzidos fora dos Estados Unidos não deve gerar impacto para o cinema brasileiro, segundo disse a professora Neusa Nunes, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), ao portal Splash.
Impacto nulo: “Eu acredito que não haverá reflexos, nem no curto, nem no longo prazo. Por quê? Eu imagino que os contratos relacionados a essas produções, que vão se tornar ou não obras internacionais, já estão em andamento. Como demoram uns dois a três anos, entre o momento que você começa a captar e produzir até disponibilizar, estou imaginando imediata consequência zero”, explicou.
Sobre bilheteria: Mesmo com possível aumento no valor dos ingressos, a especialista acredita que a escolha do público nos EUA é motivada por outros fatores, como o interesse intelectual.
Caso brasileiro: Neusa avalia que nem mesmo o filme “Ainda Estou Aqui”, vencedor do Oscar, teria sua distribuição impactada se a medida fosse aplicada antes da premiação.
Contexto global: A tarifa anunciada por Trump reacende tensões comerciais com outros países e ocorre em meio à estagnação da bilheteria global após a pandemia.