Em 12 de abril de 1939, a editora O Globo lançou a “Gibi”, marcando o início das revistas em quadrinhos no Brasil. O nome, que se tornou sinônimo de HQ, tinha uma origem racista, referindo-se a um “menino negro”, o mascote que estampava a capa.
Representação negativa: A ilustração do menino negro na capa da revista era carregada de estereótipos pejorativos. A cartunista Laerte definiu essa representação como um exemplo do “racismo livre” da época. Com o sucesso da revista, o termo “gibi” passou a ser associado apenas às histórias em quadrinhos.
Crescimento do mercado: A popularidade da “Gibi” impulsionou a produção de diversas outras publicações no Brasil. O apelo dos quadrinhos reside na interação com o leitor, permitindo uma experiência de leitura única. Apesar da concorrência com outras mídias, os gibis continuam relevantes.
A paixão de um colecionador: David, que começou a ler gibis aos três anos, hoje possui um acervo de mais de cinco mil exemplares. Semanalmente, ele acrescenta pelo menos dez novas revistas à coleção, mostrando a força do meio.
O legado continua: A indústria de quadrinhos permanece forte, com figuras como Mauricio de Sousa vendendo milhões de revistas anualmente. David espera comemorar seu próprio octogésimo quinto aniversário junto à longevidade do “Gibi”, refletindo a durabilidade e a importância da nona arte no Brasil.